Emanuela ainda está lotada no Iges-DF, e chegou a trabalhar ao mesmo tempo no Piaui e na Câmara
A servidora comissionada da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde, Emanuela Dourado Ferraz, terá que pagar ao governo do Distrito Federal R$ 39.838,84. O valor da multa resulta de um acordo com a 2ª. Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público.
Emanuela acumulou entre maio de 2019 e junho de 2020 três cargos em comissão e em horários incompatíveis. Ela recebeu salário ao estar lotada simultaneamente no gabinete da deputada federal Iracema Portella (PP-PI), na Câmara dos Deputados, no governo do estado do Piauí e no Iges-DF. A deputada Iracema é esposa do ministro da Casa Civil, senador licenciado Ciro Nogueira (PP-PI). Nesta situação, ela praticou ato de improbidade administrativa.
Pelo acordo e para não ser processada civilmente, a servidora terá que apresentar os pedidos de exoneração da Câmara e do governo piauiense. O acordo foi homologado pelos procuradores de Justiça, membros da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão Cível Especializada. Caso não sejam cumpridas as obrigações, a Prosus ajuizará ação de improbidade administrativa contra a compromissária.

