Avança a vacinação e cai o número de infectados pela Covid

Placa educativa use máscara Misto Brasília
As demandas cada vez mais crescentes da pandemia exigem mais profissionais de saúde e mais cuidados/Arquivo/Agência Brasília
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A média móvel de mortes tem queda no Distrito Federal e no país, segundo o Ministério da Saúde

Texto de Vinícius Lisboa

Com o avanço da imunização e um contingente de mais de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a Cvid-19, o Brasil registrou anteontem (13) a menor média móvel de vítimas da doença desde abril de 2020. O patamar é resultado de uma queda contínua registrada desde o fim do primeiro semestre deste ano.

No Distrito Federal, houve uma queda da média móvel  de 10%. Foram registrados mais 16 mortes e 525novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (14), de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A taxa de transmissão se mantém em 1,06., mas teve uma pequena queda se comparado com a terça-feira (12), quando ficou em 1,10. Desde o início da pandemia, 10.664 pessoas morreram e 509.148 foram infectadas.




Em 1º de julho, a média móvel no país era de mais de 1,5 mil mortes por dia, indicador que chegou ontem a 316 por dia, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  No pior dia da pandemia, em 12 de abril de 2021, o indicador chegou a 3.123 vítimas diárias.

Apesar do cenário de melhora, pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil defendem que ainda é preciso avançar mais na vacinação e chegar a 70% da população com esquema completo de vacinação antes de flexibilizar as medidas de prevenção de forma mais contundente.



O epidemiologista e pesquisador em saúde pública da Fiocruz Raphael Guimarães destaca que o progresso da cobertura vacinal é o principal responsável pela tendência consistente de queda nas internações e óbitos observada no segundo semestre deste ano, mas alerta que a circulação de pessoas nas ruas já retornou ao nível pré-pandemia.

“Analisando os números de forma mais fria, diria que é um bom momento, talvez um dos melhores que a gente já atravessou”, disse, ressaltando porém que o alívio não prejudique as medidas de prevenção, como usar máscara, evitar aglomerações, higienizar as mãos e se vacinar.

(Vinícius Lisboa trabalha na EBC)


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