Pandemia deixou 199 crianças de até seis anos órfãos no DF

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Bandeiras brancas em homenagem aos mortes da Covid-19 cravadas na frente do Congresso/Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Levantamento foi divulgado hoje pela associação de cartórios. No Brasil, são 12,1 mil crianças

Desde o início da pandemia, em 16 de março do ano passado, até o dia 24 de setembro deste ano, 199 crianças de até seis anos perderam um dos pais para a Covid-19. Os números obtidos pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), mostram que três pais faleceram antes do nascimento de seus filhos.

“A base de dados dos cartórios tem auxiliado constantemente os poderes públicos, os laboratórios e os institutos de pesquisas a dimensionar o tamanho da Covid-19 em nosso país e o fato de termos esta parceria com a Receita Federal para a emissão do CPF na certidão de nascimento dos recém-nascidos nos permitiu chegar a este número parcial, mas já impactante”, explica o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli.



A assessoria da entidade infirmou que 25,6% das crianças que perderam um dos pais na pandemia não tinham completado um ano. Já 18,2% tinham um ano de idade, 18,2% dois anos de idade, 14,5% três anos, 11,4% quatro anos, 7,8% tinham cinco anos e 2,5%, seis anos.

São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná foram os estados que mais registraram óbitos de pais com filhos nesta faixa etária. No Brasil, entre 16 de março de 2020 e 24 de setembro deste ano, 12.211 crianças de até seis anos de idade ficaram órfãs de um dos pais vítimas da Covid-19.


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