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Acordo pede uma eliminação acelerada da energia a carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis
Neste sábado (13), um grande acordo foi fechado entre 197 nações com o objetivo de intensificar os esforços para combater as mudanças climáticas.
O acordo pede uma eliminação acelerada da energia a carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis. O documento também reafirmou a meta global de longo prazo de manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2º C e continuar os esforços para limitar os aumentos de temperatura a 1,5º C.
Tal medida seria a única que realmente salvaria o planeta, uma vez que ultrapassado o 1,5º C se desencadearia um extremo aumento do nível do mar e catástrofes, incluindo secas devastadoras, tempestades monstruosas e incêndios florestais muito piores do que aqueles que o mundo já está sofrendo, de acordo com cientistas.
Ainda segundo o pacto, países desenvolvidos se comprometeram a financiar U$S 100 bilhões (R$ 545 bilhões) por ano até 2025 para ajudar países mais pobres no combate ao aquecimento. Entretanto, de acordo com ativistas, o martelo sobre o valor de fato ainda não foi batido.
Além disso, a quantia estaria muito aquém das necessidades reais das nações mais desfavorecidas, que podem chegar a US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhões) até 2030, de acordo com a Reuters.
A mídia relata que as nações em desenvolvimento argumentam que os países ricos, cujas emissões históricas são, em grande parte, responsáveis pelo aquecimento do planeta, devem pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências, bem como reduzir suas emissões de carbono.