Documento do Ministério da Saúde também estabelece agora uma quarta dose do imunizante
O Ministério da Saúde publicou nota técnica na manhã desta segunda-feira, 20, na qual determina a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus para quatro meses.
O documento também estabelece agora uma quarta dose do imunizante, a ser aplicada quatro meses depois da terceira em todos os imunocomprometidos acima dos 18 anos.
Hoje cedo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que com a autorização do Ministério da Saúde para redução do intervalo da dose, o DF, a partir desta terça-feira (21), “estará imunizando a população”.
A nota do Ministério da Saúde é assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. No documento, ela frisa “a capacidade das diferentes vacinas em induzir memória imunológica, bem como de amplificar a resposta imune com dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral acima de 18 anos de idade no Brasil”.
Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) devem receber o reforço cinco meses após completarem o esquema vacinal. Neste caso, o imunizante indicado é o da Pfizer, informou o Estadão.
Lista de comorbidades encaradas como “alto grau de imunossupressão”
Imunodeficiência primária grave
Quimioterapia para câncer
Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uso de drogas imunossupressoras
Pessoas vivendo com HIV/AIDS
Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias
Uso de drogas modificadoras da resposta imune
Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias
Pacientes em hemodiálise
Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas