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Variante ômicron avança sobre os países latino-americanos

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Enfermeira prepara imunizante para ser aplicado em idoso/Arquivo/Breno Esaki/Agência Saúde

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As multidões do Natal tiveram muito a ver com a disseminação da cepa. Os casos entre os mais jovens aumentaram

A cepa ômicron desencadeou casos positivos em alguns países da América Latina, como a Argentina. O país sul-americano registrou 42.032 infectados na quarta-feira, o maior número desde o início da pandemia, há dois anos.

Em outros, como Peru, Equador ou Colômbia, a curva ainda se mantém, mas a cepa já é preponderante entre os recém-infectados.

As multidões do Natal tiveram muito a ver com a disseminação da cepa. E nos países onde dezembro coincide com o final do ano letivo, os casos entre os mais jovens aumentaram.




Mas, ao contrário do ano passado, as UTIs de hospitais não entraram em colapso; a vacinação funciona como uma barreira contra os casos graves.

As respostas ao ômicron são diferentes de acordo com os países, mas eles concordam em uma coisa: nenhum confinamento massivo ou fechamento de lojas ou empresas.

O caso mais extremo é o do México, onde não há restrições nem mesmo para os viajantes que chegam do exterior. Eles não são obrigados a testar PCR ou quarentena.

Outros, como o Chile, pedem, em vez disso, que as vacinas recebidas no país de origem sejam validadas no Ministério da Saúde e uma PCR de 72 horas. Os não vacinados não podem entrar no país.




O Chile reforçou a aplicação de uma terceira dose de reforço, a ponto de ser o país da região que atingiu o maior percentual da população com o programa completo: 53,1%, seguido pelo Uruguai (42,9%) e El Salvador (14,3%). O resto mal ultrapassa os 10%.

Apressar a terceira dose tem sido a resposta mais comum. O problema é a desigualdade na distribuição. Em áreas onde há menos populações protegidas, o efeito omicron será mais severo.

Na Guatemala, por exemplo, apenas 25% de sua população tem as duas doses contra Covid-19, quanto mais um terço.

O Brasil, por sua vez, registrou 77 casos da variante ômicron do Covid, que já foi detectada em quase um terço dos estados, incluindo o Distrito Federal. As autoridades também estão investigando centenas de casos suspeitos.




]A nova cepa que causa estragos na Europa desencadeou a demanda por testes rápidos e também se espalhou no país mais populoso da América Latina, onde foi responsável por 75% das infecções no dia de Natal e 30% em dezembro, de acordo com um estudo do Instituto Todos Pela Saúde divulgado ontem, quarta-feira.

A Colômbia também caminha para uma nova onda de infecções devido à variante ômicron, detectada pela primeira vez em 20 de dezembro, que se refletirá em janeiro.

Este será o quarto pico atrasado para o qual as autoridades de saúde do país vêm se preparando desde outubro, antes mesmo que os efeitos do ômicron estivessem no horizonte.

Os 4.306 casos positivos registrados na terça-feira são o maior número em quatro meses, um sinal do aumento das infecções após um período prolongado de queda em um país que acumula mais de cinco milhões de casos. Porém, com as 35 mortes naquele mesmo dia, a média das últimas semanas permanece estável, informou o El País.

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