DF dá o primeiro passo para criação de polo agroindustrial

Agricultura Fábio Lima Ceilândia DF
Agricultores familiares estão vendendo mais para o governo distrital/Arquivo
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O primeiro deve ser o Polo Agroindustrial Rio Preto. São 13 lotes divididos em dois setores

O Governo do Distrito Federal lançou um edital de chamamento público para concessão de terrenos e instalação de empreendimentos agroindustriais. A região proposta para implantação integra a Zona Rural de Uso Diversificado, de acordo com o zoneamento definido no Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot).

O primeiro deve ser o Polo Agroindustrial Rio Preto. São 13 lotes divididos em dois setores, numa área total de mais de 75 hectares. A Área 1 conta com três lotes que poderão ser ocupados por empresas relacionadas à cadeia da floricultura, informou a Agência Brasília.



A Área 2 é composta por 10 lotes destinados para agroindustriais rurais de nove atividades econômicas, como reciclagem de materiais inorgânicos, fabricação de fertilizantes e manutenção automotiva de equipamentos agrícolas.

O chamamento público tem prazo de um ano – podendo ser feito um novo edital, caso haja lotes remanescentes. Os aprovados devem garantir a promoção do desenvolvimento rural sustentável e a geração de emprego e renda, ajudando a modernizar as atividades agropecuárias, fortalecendo as cadeias produtivas, introduzindo atividades produtivas e integrando o desenvolvimento rural.



O presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner (foto), avalia que a criação de polos industriais nas áreas rurais do DF é um instrumento para trazer investimento e indústrias para a região. “Isso é muito interessante porque abre possibilidades de destino para os nossos produtos. Além disso, no caso deste do Rio Preto, é importante que se pense no entorno, levando urbanização e infraestrutura para o local”.

A implantação do Polo Agroindustrial no Rio Preto promoverá o desenvolvimento rural dando oportunidade para os produtores rurais do DF. “Eles terão essas agroindústrias para vender os alimentos produzidos. Além de também oportunizar a aquisição de insumos, maquinários e outros produtos que serão produzidos com foco em pequenos, médios e grandes produtores”, avalia a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca.


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