O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (17), para arquivar o inquérito que investigou o alegado vazamento de dados sob sigilo pelo presidente Jair Bolsonaro durante um live semanal nas redes sociais.
Em parecer, Aras constatou que não houve crime na conduta do presidente, mesmo que as informações tenham sido divulgadas de forma “distorcida”.
Completou ainda que o procedimento “não tramitava reservadamente entre a equipe policial, nem era agasalhado por regime de segredo externo ao tempo do levantamento, pelos investigados, de parte da documentação que o compõe”. O PRG defendeu também que o mandatário não fosse responsabilizado por não comparecer ao depoimento na Polícia Federal.