Taxas de juros no Brasil só perdem para a Rússia

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Novas previsões para a inflação indicam índice acima da meta/Arquivo/HCM
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Entre os cinco maiores juros reais do mundo, estão os praticados na Colômbia, Chile e México

O juro real brasileiro só perde para o da Rússia, aponta um levantamento feito pela Infinity Asset, considerando as taxas de juros e inflação em 40 países, segundo publico o Infomoney. O movimento ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar, na quarta-feira (16), a taxa básica de juros para 11,75% ao ano, uma alta de 1 ponto percentual.



O levantamento usou como base a inflação projetada para os próximos 12 meses, de 5,69%, segundo o último relatório Focus, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido, de março 2023.

Considerando a taxa de juros atual e descontada a inflação, o juro real brasileiro ficou no patamar de 7,10%, pelos cálculos da Infinity. Com isso, o Brasil ocupa a segunda posição do ranking mundial de juros reais, ficando atrás apenas da Rússia, que experimenta forte alta das taxas em meio às tensões da guerra com a Ucrânia, com um juro real de 30,07%.


Entre os cinco maiores juros reais do mundo, após o Brasil, se encontram Colômbia, Chile e México com um juro real de 3,65%, 3,64% e 2,62%, respectivamente.

Integram ainda a lista dos dez maiores juros Turquia (1,44%), Hungria (1,22%), Indonésia (1%), África do Sul (0,46%) e China (-0,01%). No ranking de 40 países, é possível observar também que as nações com menor juro real são Argentina (-15,20%), Bélgica (-5,48%) e Itália (-5,35%).



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