Sem considerar os lotes extras, o montante total somou R$ 29,294 bilhões
A oferta de ações que resultou na privatização da Eletrobras movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões, depois de o preço de cada papel ser definido a R$ 42 na noite de quinta-feira (9). A oferta primária totalizou R$ 30,76 bilhões; já a secundária (de ações já existentes), do BNDES, totalizou R$ 2,938 bilhões. Sem considerar os lotes extras, o montante total somou R$ 29,294 bilhões, informou o Infomoney.
Os American Depositary Receipts (ADRs) ficaram em US$ 8,63, preço referente ao unitário convertido para dólares americanos com base na taxa de câmbio de venda (Ptax) da mesma data.
O preço de R$ 42 representou um desconto de 4% em relação ao valor da ação ao fim do pregão de quinta-feira, de R$ 44. Alvo de uma intensa disputa entre investidores locais e estrangeiros, o ajuste de preço terminou depois das 20h (horário de Brasília).
Refletindo essa menor precificação, as ações ON e PNB Eletrobras passam por ajuste, na abertura do pregão desta sexta-feira (10), recuando, respectivamente, -5,18%, a R$ 42,0,81, e -5,04%, a R$ 40,36.
Ainda de acordo com a Eletrobras, as condições remanescentes da oferta foram “satisfatoriamente verificadas”, com a oferta pública de distribuição de inicialmente 627,675 milhões de ações ordinárias, incluindo os ADRs, e secundária de 69,8 bilhões ações de titularidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que foi mantida.
Tais condições consistiam no preço por ação não ser inferior ao preço mínimo; e na obtenção, com a distribuição âmbito da Oferta Primária, de recursos líquidos que fossem no mínimo correspondentes a R$ 22,057 bilhões. A Oferta Pública será realizada simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos.