Faturamento dos bares e restaurantes do DF tem queda de 22,1%

Restaurante
Bares e restaurantes ainda continuam em crise financeira/Arquivo/Divulgação
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O levantamento leva em consideração o mês de março. Também houve resultados negativos nos supermercados

O faturamento caiu 22,1% em março nos restaurantes, bares, lanchonetes e padarias do Distrito Federal. A comparação leva em consideração o mesmo mês do ano passado. Os indicadores para os supermercados também tiveram resultados negativos.



Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) revelam ainda baixa de 14,9% na quantidade de vendas e 8,3% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação no mês de março. Quando observamos as variações calculadas comparando 2022 com 2019, período pré-pandemia, o ICR mostra queda nos três indicadores:  -35,8% no faturamento, -45% na quantidade de vendas e -12,3% no número de estabelecimentos que realizou transações.

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de março, em comparação com o mesmo período de 2021, indicam que o segmento encerrou o período com redução de 14,6% na quantidade de vendas e 6,5% no número de estabelecimentos que efetivaram pelo menos uma transação.



Os dados da Fipe em parceria com a bandeira Alelo, que avaliam o desempenho dentro do cenário da pandemia e consideram a inflação no período (ou seja, são calculados em termos reais), mostram também queda de 28,9% no valor gasto nos supermercados. Houve também também uma queda de 0,8% no faturamento e 13,7% no quantidades de transações, enquanto houve aumento de 3,4% no número de estabelecimentos que registrou ao menos uma transação.

“A alta no preço dos alimentos e serviços (inflação) e a queda na renda e no poder de compra das famílias brasileiras são alguns fatores que podem contribuir para esses resultados negativos”, afirma Cesario Nakamura, presidente da Alelo.

Em termos regionais, adotando como parâmetro a variação do valor gasto em restaurantes entre março de 2019 (período pré-pandemia) e março de 2022, é possível notar um maior impacto na região Nordeste (-36,1%). Entre as demais, a queda foi de: Sudeste (-31,3%), Centro-Oeste (-31%), Sul (-29,2%) e Norte (-28,4%).


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