Equador reduz preço da gasolina em meio a protestos

Equador presidente Guilhermo Lasso Misto Brasília
Guilhermo Lasso é o presidente do Equador que decreto o estado de exceção/Arquivo/La Hora
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A redução é inferior à exigida pelos manifestantes. Confrontos já deixaram seis mortos

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou neste domingo (26) uma redução do preço dos combustíveis, na tentativa de atender a uma das principais demandas de milhares de indígenas que protestam há duas semanas contra o governo e paralisaram parte do país.

“O preço da gasolina vai baixar dez centavos [de dólar] por galão [3,78 litros], e o preço do diesel também vai baixar dez centavos por galão”, afirmou Lasso num pronunciamento difundido pela televisão e pelas redes sociais.



Assim, gasolina vai passar de 2,55 para 2,45 dólares por galão, e o diesel, de 1,90 para 1,80 dólar por galão. A redução é inferior à exigida pelos manifestantes, que demandam que o preço do galão da gasolina seja fixado em 2,10 dólares, e do diesel, em 1,50 dólar.

A redução dos preços dos combustíveis é um novo gesto do liberal Lasso para tentar acalmar os ânimos no país. Nos maiores protestos indígenas da história recente do Equador, cujo principal palco é a capital Quito, cerca de 14 mil manifestantes vêm protestando por medidas contra a pobreza em seus territórios agrícolas.


Confrontos entre manifestantes e forças de segurança já deixaram ao menos seis mortos e 400 feridos. Mais de cem pessoas foram detidas, segundo organizações de defesa de direitos humanos.

O preço dos combustíveis é o primeiro de dez pontos da lista de reivindicações da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) e de outras organizações camponesas que convocaram as atuais manifestações.


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