Principal modalidade de crédito das fintechs é para pessoa física

Dinheiro mãos
Para ter acesso e direito a herança é preciso seguir algumas formalidades/Arquivo/Depositphotos
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Relatório aponta que no ano passado foram financiados R$ 12,7 bilhões, quase o dobro de 2020

Por Misto Brasília – DF

As fintechs de crédito concederam no ano passado R$ 12,7 bilhões em empréstimos. O volume é quase o dobro do registrado no ano anterior (R$6,5 bilhões) e cerca de cinco vezes superior ao anotado em 2019.

A principal modalidade de crédito oferecida para o consumidor final no recorte analisado foi o crédito/empréstimo sem garantia (62%). Financiamento de veículos (27%) encabeçou a lista no segmento de pessoas jurídicas.



O crescimento do crédito via fintechs ocorreu principalmente por meio dos empréstimos destinados a pessoas físicas, que cresceram 141% em 2021 na comparação com o ano anterior. Entre as pessoas jurídicas, o aumento foi de 46%.

As informações foram divulgadas na segunda edição da Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, feita em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e a PwC Brasil. Segundo foi informado hoje (05), as empresas analisadas registraram expansão média anual de 233% em sua carteira no ano passado, depois de alta de 84% em 2020.



Outros números da pesquisa

43% das fintechs de crédito atendem apenas a pessoas físicas, 38% tanto pessoas físicas quanto jurídicas, e 19% exclusivamente pessoas jurídicas

Em 83% das fintechs de crédito, mais da metade dos clientes têm acesso ao sistema bancário tradicional

Para pessoas físicas, houve uma ampliação da oferta de produtos oferecidos no período analisado, enquanto as fintechs que concedem empréstimos a pessoas jurídicas se mostraram cada vez mais especializadas

37% das fintechs pesquisadas têm autorização do Banco Central para operar, mais que o triplo do percentual de 11% registrado em 2019

77% das empresas que têm autorização do Banco Central atuam apenas como SCD –  Sociedade de Crédito Direto

A principal fonte de captação das fintechs em 2021 veio por meio de aporte de acionistas (46%), seguido por FDIC (42%) e capital próprio (29%)



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