Acordo de Ibaneis e os Arruda atrapalha Júlio César

Deputado Júlio César Ribeiro DF
Júlio César Ribeiro é um dos deputados da bancada federal do DF/Arquivo/Agência Câmara
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Pelo que ficou definido, Damares vai desistir de concorrer ao Senado para deixar livre Flávia Arruda

Depois de um impasse que se prolongou por semanas, o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), fecharam um acordo em torno da chapa majoritária da situação para as eleições no Distrito Federal.

O acordo anunciado hoje (19) tira a pré-candidatura do ex-governador José Roberto Arruda (PL) ao Palácio do Buriti, mas garante a pré-candidatura da sua esposa, a deputada Flávia Arruda (PL), ao Senado Federal. Arruda poderá concorrer a deputado federal.



Também sai de cena a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves (Republicanos), que estava rivalizando com Flávia na disputa para o Senado. Nesta noite, o Republicanos discute o acordo anunciado no final da tarde no Palácio do Planalto. Para a ex-ministra, foi oferecido um cargo de ministra num segundo governo de Bolsonaro caso o presidente vença as eleições.

Há também uma sugestão para que Damares concorra à Câmara Federal. Se essa possibilidade ocorrer, o maior prejudicado é o deputado federal Júlio César (Republicanos), que busca a reeleição. O Republicanos para eleger dois deputados federais, precisa reunir 360 mil votos. É um número expressivo, mas pode ser alcançado com muita disposição e dinheiro.

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Ibaneis, Damares, Bolsonaro, Flávia e Arruda/Divulgação



No acordo de hoje, ficou mantida a deputada Celina Leão (PP) como pré-candidata a vice-governadora. Há ainda que ser definido o primeiro e segundo suplentes de Senador. Mas há diversos efeitos colaterais que serão analisados e assimilados nos próximos dias.

A desistência de Arruda ao governo ainda não foi explicado. Em segundo lugar e próximo de Ibaneis em todas as pesquisas, o ex-governador era o principal adversário do atual governador. Há quem diga que pesou o salvo-conduto precário concedido pelo Superior Tribunal de Justiça e o resultado imprevisível do Supremo Tribunal Federal no dia 3 de agosto, quando vai decidir sobre a validade da retroatividade da Lei de Improbidade.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro também perdeu espaço nesse acordo no Palácio do Planalto. A esposa de Bolsonaro era a maior entusiasta da candidatura de Damares Alves ao Senado. E não apostava em Flávia Arruda.


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