Situação foi provocada pela falta do gás russo em razão da guerra na Ucrânia
Por Misto Brasília – DF
A Finlândia recusou o pagamento do gás russo em rublos e reduziu a atribuição de vistos à Rússia, contribuindo para uma “situação econômica” que não é “normal”, segundo a premiê finlandesa.
Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia, comparou na quarta-feira (31) a forte crise energética que seu país está atravessando com uma “economia de guerra”.
“Parece que estamos vivendo em uma economia de guerra. Esta não é uma situação econômica normal”, disse Marin, acrescentando que a crise atual é a terceira calamidade enfrentada por seu governo desde que ela se tornou premiê em 2019. Marin atirou a culpa da crise aos pés de Vladimir Putin, presidente da Rússia, segundo divulgou a Agência Sputnik.
Ela não explicou como o chefe de Estado russo, que disse repetidamente que Moscou continua pronta para assinar novos contratos de gás a longo prazo com os países europeus, é responsável pela crise energética que assola a Finlândia.
Os economistas esperam que a economia finlandesa entre em recessão em 2023 em meio a uma queda causada em parte por uma alta nos preços da energia e pela rejeição do gás russo, a qual recusou pagar em rublos.