Preço do frete por quilômetro rodado aumentou 56%

Caminhão transporte rodoviário Misto Brasília
Portaria de restrição de tráfego de caminhões pesados entrou em vigor/Arquivo/CNA
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Índice compara os dados do ano passado. Nos últimos meses, o valor do frete vem apresentando oscilações

Por Misto Brasília – DF

O preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o terceiro trimestre de 2022 com média de R$ 7,87, um acréscimo de 11%, em relação ao trimestre anterior. Se comparado com o mesmo período do ano passado, o aumento do frete por quilômetro foi de 56%.

Nos meses de 2022, o valor do frete vem apresentando oscilações entre recuo e altas.  Entre agosto e setembro, a redução chegou a 4,6%, segundo p Índice de Frete Repom (IFR).



Na análise das mercadorias transportadas que mais oneram o preço do frete, o IFR identificou que o valor médio, no segmento do agronegócio, aumentou 65% em 2022 em relação a 2020. O aço, metal e cimento, tiveram um incremento de 132% no preço médio do frete por km em relação a 2020. O preço para transporte dos itens como pedras, britas, mástique e cimento cresceu 64%, em relação a 2020; e do ferro, cobre e aço, 47%.

“Quando comparamos o cenário atual com 2019, período pré-pandemia, em que o custo de mão de obra do caminhoneiro correspondia a 18% do valor do frete, percebemos que esses profissionais acabam barateando sua mão de obra para continuarem trabalhando, já que o preço dos demais itens só aumentou o custo operacional do frete nos últimos anos. Esses números apontam que as despesas estão pesando cada vez mais no bolso dos caminhoneiros”, comentou o  diretor da Repom, Vinicios Fernandes.


O IFR também apurou que, em 2021, 14% da frota de caminhões que circulam nas rodovias do Brasil tinha idade média de até três anos; 29% entre 4 a 10 anos; 43% entre 11 e 20 anos; e 12% com mais de 20 anos.

“Isso significa que a maior parte da frota circulante está envelhecida e que a renovação está acontecendo de forma lenta, um reflexo do aumento do preço dos caminhões e das taxas de juros, o que impulsiona a demanda por manutenção e o consumo de combustível”, reforça Fernandes.



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