Os policiais foram cumprir uma ordem judicial para prender o ex-parlamentar do PTB
Por Misto Brasília – DF
O ex-deputado Roberto Jefferson recebeu a balas os agentes da Polícia Federal que foram à sua casa neste domingo. Eles foram cumprir uma ordem judicial do Supremo Tribunal Federal para prendê-lo.
De acordo com as últimas informações, foram disparados tiros de fuzil e lançou uma granada. Atualizado às 15h41
Dois agentes saíram feridos e a região está cercada também por policiais militares. Num vídeo divulgado nas redes sociais, ele disse que não atirou para acertar os policiais. Um dos policiais foi atingido na perna e na cabeça.
Vídeos divulgados por sua defesa mostram agentes em frente à residência, em Levy Gasparian, sendo filmados pela câmara de segurança. Ao fundo, o parlamentar diz que eles estavam ali para prendê-lo.
De acordo com a Polícia Federal do Rio de Janeiro, agentes federais foram à casa do ex-deputado para cumprir uma ordem de prisão do STF, e durante a diligência, na manhã de hoje, o alvo reagiu à abordagem se preparavam para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços. Eles foram medicados e passam bem.
Ele e sua filha publicaram vídeos nas redes sociais anunciando que o ex-deputado não vai se entregar. A filha, Criastiane Brasil disse que o pai “não está louco”. E que “nós iremos atrás de você”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que seria o responsável pela situação.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ter enviado o ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o episódio, que o presidente chamou de “lamentável”. O ex-parlamentar, embora em prisão domiciliar, teria pelo menos 13 armas em casa, segundo a jornalista Andreia Sadi.
“Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”, escreveu Bolsonaro.
“Determinei a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio.”