O PP e o Republicanos não querem arcar com a multa e alegam que não foram consultados sobre anulação de votos
Por Misto Brasília – DF
O Republicanos e o Progressista (PP) devem ingressar nesta sexta-feira com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo é se livrar da multa de R$ 22,9 milhões aplicada contra a aliança que tem também o Partido Liberal (PL).
A multa foi aplicada ontem (23) pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, contra o PL que questiona o funcionamento das urnas eletrônicas construídas até 2020.
Se o recurso tiver um posicionamento positivo da justiça eleitoral, quem vai arcar com o bloqueio do Fundo Eleitoral e o pagamento da multa será apenas do PL. O partido é presidido por mão de ferro pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, que é um aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O PP e o Republicanos alegam que não foram consultados sobre a ação em que o PL pede a anulação de votos em mais de 279 mil urnas apenas no segundo turno da eleição e reforçar o argumento de que, em nenhum momento, questionaram o resultado das urnas, segundo a CNN Brasil.
O presidente do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), o presidente do PP, deputado federal Fufuquinha (MA), e o presidente da Câmara, Arthur Lira, já reconheceram a vitória do ex-presidente Lula da Silva no segundo turno. Os dois partidos consideram também que não houve manipulação dos resultados ou que as urnas têm algum problema.