Flávio Dino fala em “incubadoras de terroristas”

Governador Maranhão Flávio Dino PCdoB
Flávio Dino é o ministro da Justiça e Segurança Pública/Arquivo/Divulgação
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O indicado para o Ministério da Justiça disse que medidas estão sendo tomadas

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou neste domingo (25) que os acampamentos bolsonaristas instalados em frente a quartéis das Forças Armadas viraram “incubadoras de terroristas” e que “não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”.



Dino, que vai assumir o cargo em janeiro após a posse de Lula da Silva, publicou as declarações em sua conta no Twitter um dia depois de a Polícia Civil do Distrito Federal prender um bolsonarista acusado de plantar um artefato explosivo em uma caminhão-tanque carregado com querosene de aviação em Brasília.

Segundo a polícia, o acusado, um empresário do Pará, George Washington de Oliveira Sousa, que se deslocou para a capital federal com um arsenal de armas e tomou parte no acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro em frente ao Quartel-General do Exército, confessou ter plantado o artefato.



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Armas apreendidas com bolsonarista acusado de planejar atentado terrorista/Reprodução rede social

O explosivo foi neutralizado pelo esquadrão antibombas da Polícia Militar após o motorista do veículo acionar as autoridades. Junto com o empresário, a polícia apreendeu duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados.

O acusado deve ser indiciado por porte e posse ilegais de armas e munições e por crime contra o estado democrático de direito.



“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, escreveu Dino.

“As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, completou.



Esse não foi o primeiro ato de violência cometido por bolsonaristas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro.  Pouco menos de duas semanas atrás, um grupo de bolsonaristas queimou veículos na capital e tentou invadir a sede da Polícia Federal.

Em novembro, apoiadores do presidente também atacaram agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com tiros e pedras em Novo Progresso, no sudoeste do Pará. Quase dois meses após o segundo turno, centenas de bolsonaristas permanecem acampados em frente a instalações das Forças Armadas para pedir que os militares dêem um golpe para impedir a posse de Lula. As informações são da DW.


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