Proposta que Anderson Torres garante que seria triturado, iria interferir nos resultados das eleições
O ex-ministro da Justiça e da Segurança e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, continua fora do país. Ele deve chegar neste sábado para se encontrar à polícia, já que há uma ordem de prisão contra ele.
Anderson Torres é acusado de facilitar as manifestações violentas no domingo. Na tarde de quarta-feira, a Polícia Federal encontrou um rascunho de um decreto (divulgado na quarta-feira) para que o então presidente, Jair Bolsonaro, assinasse um “estado de defesa”. A medida iria interferir no resultado das eleições porque não levaria em consideração os votos dos eleitores.
O documento complica ainda mais a situação de Anderson Torres. Para integrantes do governo, a minuta indica claramente que havia um golpe de Estado em andamento.Na época em que o documento foi produzido, Torres ocupava o Ministério da Justiça, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Torres afirma que a minuta seria descartada, triturada “oportunamente”. Ele acrescenta ainda que o material está sendo usado para “alimentar narrativas falaciosas” contra ele. Um dos advogados que representa o ex-ministro pontuou que a autoria não é dele.
Veja o que diz a proposta de decreto encontrado com Anderson Torres