De acordo com a defesa, ele está disposto a entregar seu passaporte e abrir o sigilo bancário e telefônico
Por Misto Brasília – DF
A defesa do ex-ministro Anderson Torres informou hoje (06) que ele poderá abrir por espontânea vontade os segredos bancários e fiscais e entregar seu passaporte.
O delegado da Polícia Federal que está preso num quartel da Polícia Militar do Distrito Federal busca a liberdade.
Nesta segunda-feira, foi solicitada a revogação de sua prisão ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de omissão para garantir a segurança nas manifestações do dia 8 de janeiro, que acabou em invasões nas sedes dos três Poderes da República.
Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Anderson Torres também é investigado pelo “decreto do golpe“, encontrado em sua casa durante buscas realizadas pela Polícia Federal quando ainda estava nos Estados Unidos.
De acordo com o g1 e O Antagonista, os advogados alegam que não há motivos que justifiquem a prisão. A defesa alega que Torres “não deixou de agir, no raio das suas competências, e não poderia, legalmente, intervir nas ações cujas falhas são objeto da presente persecução”.
Segundo a mídia, os advogados alegam que a manutenção da prisão configura “flagrante constrangimento ilegal” e que as investigações não conseguiram comprovar omissão criminosa dele nos atos.
E “revelando a absoluta fragilidade da imputação de suposta omissão dolosa feita à Anderson Torres”. “Afinal, na qualidade de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ele não teria qualquer poder sobre tais autoridades!”