Operação realizada pela Polícia Federal nesta manhã cumpre diversos mandados judiciais
Por Misto Brasília – DF
O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) seria um dos alvos de uma organização criminosa que pretendia atacar e matar agentes públicos. O senador confirmou as ameaças e disse que mais tarde vai se pronunciar na tribuna do Senado Federal. Última atualização às 9h33.
As investigações preliminares indicaram que os servidores públicos, incluindo um promotor de justiça, estavam marcados para morrer. O promotor seria Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, em São Paulo.
Neste momento a Polícia Federal realiza uma operação para cumprir vários mandados judiciais, incluindo de prisão e de busca e apreensão. A operação está sendo realizada em quatro estados e no Distrito Federal. Até agora, às 9h33, foram presas oito pessoas.
Agora pela manhã o ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, também se manifestou.
“Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”.
A Polícia Federal informou através de nota que a Operação Sequaz tem o “objetivo de desarticular organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação”.
Estes seriam os alvos para morrer, segundo o g1: Janeferson Aparecido Mariano, Patrick Uelinton Salomão, Valter Lima Nascimento, Reginaldo Oliveira de Sousa, Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, Claudinei Gomes Carias, Herick da Silva Soares e Franklin da Silva Correa.
Há pouco, o senador escreveu no Twitter sobre as ameaças.
“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”.