O país se encontra em meio a uma grave crise econômica e de endividamento, recorreu ao yuan para ajudar
A Argentina fez na sexta-feira (30) um pagamento de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) “sem usar dólares”, usando yuan chinês.
Usou também notas de direitos especiais de saque (o ativo de reserva do FMI baseado em uma cesta de cinco moedas, o yuan, euro, dólar dos EUA, iene e libra britânica), informou a Agência Sputnik.
O Ministério da Economia da Argentina disse que o pagamento de valor equivalente a US$ 2,7 bilhões (R$ 12,93 bilhões), o primeiro desse tipo feito por Buenos Aires, foi feito em yuan.
E também direitos de saque especiais (SDR, na sigla em inglês) para manter as reservas decrescentes de dólares nos cofres do Banco Central argentino.
Para isso, a Argentina, que se encontra em meio a uma grave crise econômica e de endividamento, recorreu ao yuan para ajudar a estabilizar a situação, tendo assinado em abril um acordo de troca de moeda de 130 bilhões de yuans (R$ 85,84 bilhões) com Pequim, em meio à queda das exportações agrícolas causada por uma seca sem precedentes, que já causou prejuízos de US$ 20 bilhões (R$ 95,8 bilhões).