O parlamentar do Distrito Federal calcula que a alíquota pode chegar a 25%, o que deve acabar com o setor de terceirizados
Por Misto Brasília – DF
Na reunião da bancada do bloco MDB-PSD-Republicanos-Podemos, o deputado Rafael Prudente (MDB-DF), defendeu ajustes no texto prévio da reforma tributária. Ele teme maior incidência sobre as empresas de serviços. Veja o vídeo logo abaixo.
Leia – prefeitos das capitais temem perda de arrecadação
“Nós estamos saindo de uma alíquota de 4,5% de média, para 25%, isso vai acabar com o setor de terceirização no país. Precisamos fazer alguns ajustes para empresas que tem um volume muita grande de gastos com folha de pagamento”
O parlamentar do Distrito Federal observou que o setor de serviços é o mais emprega no país e as empresas terceirizadas seriam as mais prejudicadas.
O relator da PEC 45/19), deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que alguns pontos do texto ainda estão sendo negociados com líderes partidários, governadores e prefeitos. Entre eles a centralização da arrecadação no Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional e as regras de transição.
O Conselho Federativo será responsável pela divisão do Imposto sobre Bens e Serviços, previsto na reforma tributária. “Sobre o Conselho Federativo, temos um pacto com governadores e prefeitos de paridade e representatividade e estamos negociando a melhor forma de fazer isso”, disse Ribeiro.
O texto do relator propõe a substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), gerida pela União, e um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios.