A companhia não tomou providências em outras oportunidades e agora tem 30 dias para se explicar as condições do monumento

Por Misto Brasília – DF

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) tem 30 dias para explicar as providências que estão sendo tomadas para manter a segurança e a solidez da Ponte JK.

Inaugurada em dezembro de 2002, a ponte é um monumento que tem problemas com a sua manutenção. Em junho, o Tribunal de Contas do Distrito Federal já tinha mandado uma solicitação à Novacap, mas não foi atendido.

A Secretaria de Obras e Infraestrutura também deve esclarecimentos ao TCDF. Em um mês deve comentar sobre as ações ao seu alcance para solucionar o problema de falta de manutenção corretiva.

O plenário do tribunal de contas, segundo informou a sua assessoria, também reforçou à Novacap a determinação para que apresente o cronograma com os marcos iniciais e de conclusão para as fases referentes à revitalização estética e à pavimentação da ponte.

Em setembro do ano passado, a corte havia determinado que companhia enviasse um plano de ação referente ao futuro certame de revitalização contendo a definição das diferentes etapas e respectivos prazos.

Considerando a demora para realização dos serviços necessários e o risco de interdição ou de acidente a partir da ruína da estrutura, os conselheiros do TCDF acolheram, por unanimidade, o voto do conselheiro relator do processo.

Em 2018, já haviam sido apontadas na análise alterações no arranjo estrutural da ponte. A Novacap decidiu revogar a licitação. A companhia informou que abandonou essa proposta de revitalização com o intuito de revisar o projeto e, assim, conseguir manter as características estruturais originais da Ponte JK.

Na sessão plenária de 31 de maio de 2023, o tribunal deu um prazo de 30 dias para que a Novacap apresentasse informações sobre o Plano de Ação para revitalização da ponte, o que não ocorreu.