Paciente com a doença “ossos de cristais” recebe uma visita ilustre

Hospital de Base Cachorrinha Chloé e Rebeca
A cachorrinha Chloé visitou a tutora rebecea que tem uma doença rara/Divulgação/IgesDF

A cachorrinha Chloé, de Rebeca Andrade da Silva, esteve no Hospital de Base e pode ajudar no tratamento da tutora

Por Misto Brasília – DF

A paciente do Hospital de Base do Distrito Federal, Rebeca Andrade da Silva, recebeu uma visita ilustre e muito importante para ela. A yorkshire Chloé consegui visitar a tutota de 18 anos, que está há 27 dias internada.

Rebeca nasceu om osteogênese imperfeita, uma patologia mais conhecida como “ossos de cristais”. O tão esperado reencontro entre Rebeca e Chloé não apenas levou alegria à jovem, mas também um ânimo adicional para a sua recuperação.

“A conexão profunda entre Rebeca e Chloé é um exemplo notável de como a presença de um animal de estimação pode ser terapêutica e reconfortante, especialmente em tempos de adversidade”, observou a psicóloga da UTI Pediátrica, Rute Silveira.

“Permitir essa visita não é apenas sobre manter uma paciente feliz; é sobre nutrir o espírito e promover um ambiente de cura”, segundo descreveu a assessoria do Instituto de Gestão da Saúde do Distrito Federal.

Desde a infância, Rebeca sempre desejou ter um animal de estimação, mas sua condição, que atualmente a mantém com 92 centímetros de altura e 25 kg de peso, tornou isso um desafio.

Ela teve um hamster e passarinhos até ganhar a labradora Mel. Rebeca e Mel compartilharam dias felizes até que a Mel cresceu e precisou ser afastada devido ao risco de acidentes.

Há três anos, Rebeca ganhou de presente a Chloé, de raça de pequeno porte, e desde então, elas têm sido inseparáveis. As separações durante internações anteriores foram momentos difíceis para ambas.

Caçula de três irmãos, Rebeca é filha de um pastor batista e de uma educadora religiosa. Apesar das adversidades impostas pela doença, ela mantém uma vida normal. Adora estudar, cantar e se maquiar, frequentando regularmente a Igreja. Seu sonho é se formar em programação digital, conforme revelou a mãe dela, Corina Rejane.

A terapeuta ocupacional Fernanda Rocha, comentou que a estadia da Rebeca é um testemunho da incrível força e determinação que ela carrega consigo. “Cada dia que nos encontramos é um lembrete de que a resiliência pode superar qualquer obstáculo. Estou imensamente orgulhosa da Rebeca e honrada em fazer parte deste caminho”.

A gravidade da osteogênese imperfeita varia de pessoa para pessoa, com alguns casos sendo mais brandos, enquanto outros podem ser mais debilitantes. Embora não haja cura para essa condição, tratamentos médicos e terapias físicas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e a resistência dos ossos.

O apoio emocional e a conscientização pública são igualmente importantes para indivíduos com osteogênese imperfeita, já que eles enfrentam desafios únicos e podem se beneficiar de uma comunidade de apoio solidária.

Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas

Assuntos Relacionados



Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas