O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, concedeu liberdade para Mauro Cida
Por Misto Brasília – DF
A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualizado às 13h05
O processo, confirmado neste sábado (09), sustenta acordo feito pelo militar com a Polícia Federal. O magistrado também concedeu liberdade provisória a Cid, com medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. A informação foi confirmada pelo SBT News.
Ao sair da prisão, ele ficará afastado de funções no Exército. Também vai precisar usar tornozeleira eletrônica e terá restrições de prisão domiciliar, como sair de casa durante à noite e em fins de semana.
Nesta semana, o militar se mostrou disposto a entregar informações à Justiça e à Polícia Federal. Agora, há expectativa para que a colaboração premiada avance aos próximos passos – esse tipo de colaboração funciona como um acordo, por escrito, com detalhes entre os direitos e deveres de cada uma das partes.
Ou seja, os deveres do acusado ou investigado de prestar informações que sejam relevantes ao andamento processual ou da investigação e os deveres da autoridade policial e da Justiça de dar “prêmios” a esse colaborador, como a redução da pena em crimes imputados a ele.
Há pouco, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez esse comentário na rede social X (antigo Twitter): “Minhas homenagens à equipe da Polícia Federal que atuou para o andamento da colaboração premiada do Sr. Mauro Cid. A Polícia Federal atuou com seriedade, profissionalismo e pleno atendimento à Constituição, às leis e à jurisprudência do STF”.