Redução do câncer ginecológico depende de vacina e educação

Andrea Gadêlha Guimarães Grupo EVA câncer Misto Brasília
Andrea Gadêlha Guimarães é do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos/Reprodução vídeo
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Campanha Setembro em Flor alerta sobre os casos da doença.  Instituto do Câncer prevê que o Brasil deve ter mais de 700 mil novos casos até 2025

Por Misto Brasília – DF

O câncer ginecológico é um situação é de saúde pública, mas em alguns casos a doença pode ser evitado, segundo informou o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). A entidade realizou hoje (12) à tarde o “Fórum de Conscientização do Câncer Ginecológico e a busca por mudanças de políticas públicas”, na Câmara dos Deputados. Assista o vídeo com uma entrevista logo abaixo.

Neste mês começou a campanha Setembro em Flor que simboliza a conscientização sobre câncer de colo do útero, ovário, endométrio, vulva e vagina. A redução do número de casos depende de duas questões fundamentais, que são a vacina contra o HPV e um trabalho de educação logo cedo entre as mulheres.

Os três órgãos do sistema reprodutor feminino mais acometidos por tumores malignos são os de colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio), que somam 32,1 mil novos casos anuais. O número representa 13,2% de todos os casos de câncer diagnosticados nas brasileiras.

O movimento que estimula essa campanha tem um significado importante. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para 704 mil novos casos de câncer por ano no Brasil até 2025.

O câncer ginecológico é um dos mais incidentes nas mulheres, relata a representante do EVA, médica Andréa Paiva Gadêlha Guimarães.

“A maior conquista da campanha foi a criação de um canal para falarmos de câncer ginecológico em todos os seus aspectos. Trouxemos conscientização, alerta sobre sinais e sintomas dos cânceres ginecológicos para diagnóstico precoce, novas formas de diagnóstico e tratamento, utilizando diversos canais de comunicação, como redes socais com divulgação de posts, além da realização de lives com médicos, profissionais e agentes de saúde e parceiros”.

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