O indicador que mede a satisfação sobre a situação econômica local atingiu o maior nível desde julho de 2014, segundo a FGV Ibre
Por Misto Brasília – DF
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV Ibre subiu 0,2 ponto em setembro, para 97,0 pontos, desacelerando o ritmo de alta iniciado em maio deste ano. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,6 ponto, a sexta alta consecutiva, para 96,2 pontos.
A acomodação da confiança foi influenciada pela combinação entre melhora da percepção em relação à situação atual e calibragem na tendência de alta das expectativas para o futuro.
O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto, para 83,2 pontos, alcançando o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,9 ponto, para 106,7 pontos, após crescer 10 pontos de maio a agosto.
“A confiança dos consumidores continuou melhorando em setembro, apesar do menor ritmo se comparado às fortes altas anteriores. Com o resultado, o indicador se mantém em nível semelhante ao registrado no início de 2014″, comentou a economista Anna Carolina Gouveia.
Nas avaliações sobre o cenário atual, o indicador que mede a satisfação sobre a situação econômica local atingiu o maior nível desde julho de 2014 (95,1 pts) ao subir 1,3 pontos, para 92,2 pontos, em sua oitava alta consecutiva.
O indicador que mede as avaliações sobre as finanças familiares também registrou variação positiva, de 2,3 pontos, para 74,6 pontos mantendo-se no melhor resultado desde o período pré pandemia (76,6 pts em fevereiro de 2020), informou a assessoria da Fundação Getúlio Vargas.