A eleição transcorreu com normalidade no Distrito Federal neste domingo com a eleição de 220 conselheiros

Por Daniela Almeida – DF

A escolha dos mais de 30 mil conselheiros tutelares em todo o Brasil terminou às 17h deste domingo (01). No Distrito Federal, serão eleitos 220 conselheiros e 440 suplentes, entre os 1.268 candidatos aptos a serem votados. Atualizado às 21h20.

O Misto Brasília vai divulgar a lista dos eleitos. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou às 21h20 esta informação:

“A totalização dos resultados foi suspensa temporariamente por um problema técnico no sistema, que já está sendo resolvido. Em breve serão divulgados os resultados finais oficiais dos candidatos eleitos e o quantitativo de eleitores votantes”.

Os eleitores maiores de 16 anos, com título eleitoral em situação regular, puderam votar nas urnas eletrônicas da Justiça Federal, cedidas pela primeira vez pelo Tribubal Superior Eleitoral (TSE) para uma eleição de representantes dos colegiados municipais para o mandato de quatro anos, que terá início em 10 de janeiro de 2024.

De acordo com a Secretaria de Justiça do Distrito Federal, em 2019, 8% da população compareceu às urnas para eleger os conselheiros aptos a defender os direitos fundamentais de crianças e adolescentes.

“Um conselheiro tutelar tem que ser bastante consciente das necessidades das crianças, dos nossos jovens. E que não se guie por correntes políticas, mas aquilo que é de formação básica, porque precisamos disso. Não só de cidadania, mas também de conhecimento para os jovens que serão o futuro do nosso país. Eu acredito muito no poder revolucionário da educação“, destacou a consultora na área de educação Maridél Noronha.

“Eu fui pesquisando e fui chegando às pessoas que estavam se candidatando; também perguntei e questionei bastante para saber o que aquele candidato é capaz de fazer e acrescentar à nossa sociedade”, comentou a estudante Bárbara de Alexandria Santos.

Durante a votação, 56 promotores de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) fizeram rondas nas zonas eleitorais. Em duplas, as 28 equipes se dividiram entre as regiões administrativas para garantir que o processo ocorra sem intercorrências. (Com as agências Brasil e Brasília)