Setor que creceu 15% no primeiro semestre, deverá manter uma forte influência no PIB do Brasil
Por Misto Brasília – DF
A sustentabilidade permanecerá no centro das atenções do agronegócio, à medida que o Brasil busca cumprir metas ambientais e atender às expectativas dos consumidores conscientes.
A avaliação é da economista e professora da Fundaçào Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), de São Paulo, Nadja Heiderich. Ela acredita que tecnologia desempenhará um papel vital.
Novos sistemas de agricultura de precisão serão adotados e a integração de dados para melhorar a eficiência e a tomada de decisões.
“No entanto, desafios persistem, incluindo a necessidade de investir em infraestrutura logística para garantir o transporte eficiente dos produtos agrícolas para os mercados internacionais. Questões ambientais, como o desmatamento na Amazônia, continuam a atrair a atenção global e exigem esforços contínuos de conservação”, acrescenta.
O setor teve um crescimento de 15,5% no PIB no primeiro semestre relação ao mesmo período do ano passado. Os principais produtos responsáveis pelo crescimento do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2023 foram a soja e o milho.
As exportações do agronegócio também cresceram no primeiro semestre de 2023, com um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor das exportações do agronegócio brasileiro alcançou US$ 100,7 bilhões no primeiro semestre de 2023, ante US$ 85,5 bilhões no mesmo período de 2022.
“O agronegócio brasileiro é um setor dinâmico e resiliente, que tem se mostrado capaz de superar desafios e continuar a crescer. O Brasil está em papel de destaque para continuar a liderar o mundo na produção de alimentos e matérias-primas agrícolas”, acredita a professora.