Brasil vai convocar reunião de emergência da ONU após ataques em Israel

Israel ataque Hamas Misto Brasília
Carros pegam fogo após ataque do Hamas em Israel/Reprodução rede social
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Dezenas de pessoas morreram após o lançamento de milhares de foguetes e a invasão de homens armados no país

Por misto Brasília – DF

O governo brasileiro anunciou neste sábado (07) que convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar decisões sobre os ataques realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza. O Brasil está na presidência do conselho.

Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres a Israel a partir da Faixa de Gaza. “Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis. O governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, informou a Agência Brasil.

Lideranças internacionais condenaram o ataque do grupo islâmico palestino Hamas contra Israel, que revidou com bombardeios nesta manhã na Faixa de Gaza.

Dezenas de pessoas morreram após o lançamento de milhares de foguetes e a invasão de homens armados no país a partir da Faixa de Gaza.

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, se disse chocado. “Notícias aterrorizantes nos chegam hoje de Israel. O lançamento de foguetes de Gaza e a escalada da violência nos chocam profundamente”, escreveu no serviço de mensagens curtas X (antigo Twitter). “A Alemanha condena estes ataques do Hamas e apoia Israel.”

A ONU pediu o fim imediato da violência.

“Estes acontecimentos resultaram em cenas horríveis de violência e em numerosas mortes e feridos israelenses, muitos dos quais se acredita terem sido sequestrados para dentro de Gaza”, escreveu o coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, também na plataforma X.

A União Europeia também condenou os ataques. “Condeno inequivocamente o ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas contra Israel”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “É o terrorismo na sua forma mais desprezível.”

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmou que a UE “expressa a sua solidariedade com Israel nestes tempos difíceis”. O presidente do Conselho da UE, Charles Michel, falou de “terror e violência contra cidadãos inocentes”, segundo divulgou a Agência DW.

O presidente francês, Emmanuel Macron, reagiu de forma semelhante. “Falei com o presidente Herzog e o primeiro-ministro Netanyahu. Condeno os ataques perpetrados a partir de Gaza contra Israel, os seus soldados e o seu povo”, afirmou Macron.

“A França está solidária com Israel e com os israelense, comprometida com a sua segurança e com o seu direito de se defender.”

Os Estados Unidos condenaram “inequivocamente” o ataque dos “terroristas do Hamas” contra Israel. Em comunicado da Casa Branca, Washington assegurou que Israel receberá dos EUA “o que precisa para se defender e proteger os civis da violência e do terrorismo indiscriminados”.

“Nosso compromisso com o direito de Israel de se defender permanece inabalável”, frisou o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, em comunicado.

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