Eclipse anular do Sol poderá ser visto no Brasil no final da tarde

Sol alvorada DF Misto Brasília
Alvorada nesta manhã no Distrito Federal a partir do Plano Piloto/Jorge Cury/Misto Brasília
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A transmissão pela internet começa com o evento nos Estados Unidos. Lua vai cobrir a maior parte do disco solar

Por Camila Boehm – SP

O eclipse anular do Sol  está previsto para este sábado (14) e poderá ser visto do Brasil. Na ocasião, a Lua vai cobrir a maior parte do disco solar, deixando apenas um anel brilhante na borda.

O Planetário de Brasília e Clube de Astronomia de Brasília, promoverão um evento de observação do eclipse solar na Praça do Cruzeiro. A partir das 14h30, haverá distribuição de óculos especiais e telescópios serão disponibilizados.

O Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vai transmitir o eclipse em evento virtual O Céu em sua Casa: Observação Remota, que é uma opção para que as pessoas acompanhem o fenômeno com segurança.

A transmissão virtual terá início às 11h30 (horário de Brasília) quando o eclipse anular estiver começando na costa oeste dos Estados Unidos, e vai acompanhar todo seu percurso até que chegue ao seu final na costa leste do Brasil em torno das 17h30. Para saber onde o eclipse será visível, observatório indica uma página na internet.

“O eclipse anular ocorre quando a Lua, como vista a partir da Terra, parece menor que o Sol [no céu]. Assim, a Lua não cobre o disco solar totalmente, restando um anel luminoso no contorno da lua, daí a razão do nome ‘eclipse anular’”, explicou o doutor em Astrofísica Leonardo Almeida, professor da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O fenômeno é diferente de um eclipse total, quando a Lua cobre completamente o disco solar, deixando apenas a coroa solar visível. O Observatório Nacional aponta que o eclipse anular ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, e nesse momento a Lua aparece menor, o que permite que este anel seja visível no eclipse.

Almeida aponta que essa diferença se deve ao fato de que a órbita da lua ao redor da Terra não é circular, o que faz com que a distância entre ambas varie ao longo do período de translação da Lua.

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