Um dos presos de São Paulo foi detido ao desembarcar de uma viagem ao Líbano. Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca
Por Misto Brasil – DF
A Polícia Federal prendeu duas pessoas nesta quarta-feira (08) suspeitas de ligação com o Hezbollah no Brasil. A polícia também cumpriu 11 mandados de busca em Brasília, São Paulo e Minas Gerais. Veja a nota da Polícia Federal logo abaixo. Atualizado às 16h31
De acordo com as primeiras informações do exterior, a operação teve o apoio do Mossad (serviço secreto israelense). Eles planejavam atacar comunidades judaicas e sinagogas em todo o Brasil.
Dois membros do Hezbollah recrutaram mais terroristas para sua causa para novos ataques na região. A conspiração, segundo a OsintDefender, foi planejada pela inteligência iraniana e executada por membros do Hezbollah.
Um dos presos de São Paulo foi detido ao desembarcar de uma viagem ao Líbano. A PF acredita que ele chegou com informações para repassar ao comparsa e praticar os ataques.
A PF explicou que o objetivo dessa operação, batizada de “Trapiche”, é também obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
Nota divulgada pela Polícia Federal
A Polícia Federal deflagra nesta quarta-feira (8/11) a Operação Trapiche com o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
MG: 7 mandados de busca e apreensão cumpridos
DF: 3 mandados de busca e apreensão cumpridos
SP: 1 mandado de busca e apreensão e 2 mandados de prisão temporária cumpridos