Foi o que disse hoje o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que confirmou a aprovação do presidente Lula da Silva
Por Misto Brasil – DF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente Lula da Silva (PT) aprovou a proposta alternativa para compensar o veto à desoneração na folha de pagamentos.
A intenção do governo, conforme anunciou o ministro, é apresentar o texto após votação da reforma tributária. A expectativa é que seja até o fim da semana, publico o SBTNews.
“Depois das votações. Já está submetido ao presidente. Ele [Lula] aprovou a maneira como a gente está conduzindo as coisas. E não tratamos ainda com os líderes sobre o assunto, mas o compromisso nosso, desde o começo, eu falei: aprovada a reforma tributária, nós vamos resolver esse problema”.
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Lula vetou integralmente a proposta aprovada pelo Congresso que autorizava a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e municípios até 2027. A medida alivia impostos das áreas que mais empregam no país.
Na CNN, a comentarista Thai Arbex, escreveu que a equipe do ministro da Fazenda, vê ameaças ao avanço da agenda econômica no Congresso após críticas do PT ao centrão e ao que o partido chamou de “austericídio fiscal”.
Parlamentares relataram à CNN, em caráter reservado, que as declarações dos últimos dias não contribuem para o debate de propostas consideradas cruciais para as contas públicas.
Esta é uma semana decisiva para a pauta de Haddad no Legislativo. A poucos dias do início do recesso parlamentar, que começa no dia 22, a Fazenda trabalha para aprovar medidas que têm o potencial de elevar a receita em até R$ 47 bilhões — montante tido como fundamental para alcançar o déficit zero em 2024.
Na manhã desta segunda-feira (11), o presidente convocou uma reunião para tratar da pauta econômica.
Além de Haddad, participaram os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além dos líderes do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA); na Câmara, José Guimarães (PT-CE); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).