Quadro econômico resiliente reduz indicador de incertezas

Feirante Fernando Silva microempreendedor Misto Brasília
Microempreendedores são um esteio da economia nacional/Arquivo

Apesar dos sinais de desaceleração e de menores ruídos políticos e fiscais no país, para esse fim de ano, segundo a FGV Ibre

Por Misto Brasil – DF

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas caiu 3,4 pontos em dezembro, para 107,0 pontos, voltando a marcar nível abaixo dos 110 pontos, limite inferior da faixa de incerteza considerada elevada.

“A queda do indicador de incerteza, em dezembro, foi influenciada majoritariamente pelo componente de Mídia, enquanto o componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para algumas variáveis econômicas, subiu ligeiramente.

O resultado é reflexo da combinação de um quadro econômico resiliente, apesar dos sinais de desaceleração, e de menores ruídos políticos e fiscais no país, para esse fim de ano. Ao longo de 2023, o IIE-Br experimentou níveis mais favoráveis de incerteza, chegando a registrar os menores níveis dos últimos quatro/cinco anos.

Para 2024, ainda há espaço para a queda da incerteza que dependerá, não só da continuidade de resultados positivos para a economia, mas do diálogo colaborativo e produtivo entre os diferentes setores”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre.

O componente de Mídia recuou 4,0 pontos, para 108,2 pontos, contribuindo negativamente com 3,5 pontos para a evolução do índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu 0,4 ponto, para 99,2 pontos, contribuindo de forma modesta e positiva com 0,1 ponto para o IIE-Br.

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