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Ministro liberou depoimentos dados à Polícia Federal no caso de 8 de janeiro

Ministro Alexandre de Moraes STF Misto Brasil

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal/Arquivo/Rosinei Coutinho/SCO/STF

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Não foi liberado o depoimento dado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronal Cid Gomes. Na lista consta a de Bolsonaro e de Augusto Heleno

Por Misto Brasil – DF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, liberou há pouco os 27 depoimentos dados por testemunhas e acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023 à Polícia Federal.

Não foi liberado o depoimento dado pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronal Cid Gomes. Texto em atualização.

Na lista dos depoimentos liberados estão a do general da reserva Augusto Heleno, do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e de Jair Bolsonaro.

Nestes depoimentos liberados também está o do ex-comandante da Aeronáutica,Carlos Almeida Batista Júnior.

Ele disse que o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, ameaçou Bolsonaro de prisão caso ele continuasse com a tentativa de golpe. Os dois teriam se posicionado contra o golpe.

“Que em uma das reuniões dos comandantes das Forças com o então presidente após o segundo turno das eleições, depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de institutos previstos na Constituição (GLO [Garantia da Lei e da Ordem], ou estado de defesa, ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, declarou Batista Júnior no depoimento.

“Em outra reunião de comandantes das Forças com o então presidente da República, o depoente deixou evidente a Jair Bolsonaro que não haveria qualquer hipótese do então presidente permanecer no poder após o término do seu mandato. Que deixou claro ao então presidente Jair Bolsonaro que não aceitaria qualquer tentativa de ruptura institucional para mantê-lo no poder”.

A decisão do ministro, segundo ele mesmo, foi por conta de uma série de informações desencontradas que estão sendo divulgadas na Imprensa.

O conteúdo ainda não foi disponibilizado pelo sistema do STF.

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