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Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro

Bolsonaro pronuncimento

Jair Bolsonaro está endo investigado por supostos crimes/Arquivo

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O inquérito policial também relaciona o tenente-coronel Mauro Cid por fraude no cartão vacinal no esquema de imunização contra a Covid-19

Por Misto Brasil – DF

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, por fraude no cartão vacinal contra a Covid-19.

Também foi indiciado o o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ). No total, foram 16 nomes relacionados, segundo informou a mídia, como o g1. Veja a lista abaixo.

Segundo apurou a CNN, os dois foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos. O indiciamento foi encaminhado ao Ministério Público, a quem caberá formular ou não o pedido para a justiça. É a partir dessa sequência que o ex-presidente poderá virar réu.

A PF investiga a ação de uma associação criminosa que teria feito registros falsos de doses contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde para diversas pessoas.

Conforme pontuado pela corporação, o tenente-coronel teria iniciado o esquema para forjar um certificado físico de vacinação para Covid-19 para sua esposa.

Entretanto, a investigação destacou que a estrutura criminosa se consolidou no tempo, passando a ter a “adesão de outras pessoas, atuando de forma estável e permanente para “inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em benefício do então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, sua filha e outras pessoas.

Veja a lista dos indiciados pela Polícia Federal

Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;

Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;

Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;

Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);

Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;

Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;

Eduardo Crespo Alves, militar;

Paulo Sérgio da Costa Ferreira

Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;

Marcelo Fernandes Holanda;

Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;

João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;

Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;

Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;

Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;

Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;

Célia Serrano da Silva.

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