O general Herzi Halevi, chefe do Estado Maior das Forças de Defesa de Israel, disse que o ataque iraniano não ficará sem resposta
Por Misto Brasil – DF
O governo de Israel está sob pressão cada vez maior dos aliados para evitar uma agravamento das tensões no Oriente Médio, enquanto Tel Aviv avalia de que forma o país deve reagir ao ataque iraniano sem precedentes com drones e mísseis iranianos ocorridos no último fim de semana.
Segundo fontes do governo israelense, o premiê Benjamin Netanyahu reuniu nesta segunda-feira (15) seu gabinete de guerra pela segunda vez em menos de 24 horas. Autoridades do governo, no entanto, afirmam que uma retaliação não estaria próxima de ocorrer, e que Israel não agiria de maneira isolada.
Entretanto, o general Herzi Halevi, chefe do Estado Maior das Forças de Defesa de Israel, disse que o ataque iraniano não ficará sem resposta, de acordo com a Agência DW.
“O lançamento de tantos mísseis, mísseis de cruzeiro e drones no território do Estado de Israel terá resposta”, afirmou durante visita à base aérea de Nevatim, no sul de Israel. O local sofreu danos menores durante o ataque iraniano, segundo os militares israelenses.
Relatos na imprensa israelense afirmam que várias possíveis reações foram avaliadas pelos membros do gabinete. A emissora Canal 12 informou que o país deseja dar uma resposta que seja dolorosa ao Irã, mas que não provoque uma guerra na região.
Segundo a emissora, as autoridades israelenses pretendem coordenar futuras ações com seu maior aliado, os Estados Unidos. Washington, porém, já afirmou que não participaria de uma possível contraofensiva.
O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que Washington não tem conhecimento sobre uma possível retaliação israelense. “Deixemos que os israelenses falem sobre isso”, afirmou a repórteres. “Não estamos envolvidos em seu processo de tomada de decisão sobre uma potencial resposta.”