Moradores dificultam trabalho dos agentes de pesquisa do Pdad

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A agente de coleta Juliana Santos recolhe os dados de moradores do PF/Joel Rodrigues/Agência Brasília
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A pesquisa de campo está sendo concentrada neste momento na região central da capital, onde os problemas são maiores

Por Misto Brasil – DF

A coleta de dados para a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), feita pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), tem se concentrado nos últimos dias na região central de Brasília.

Os agentes de pesquisa encontram muitas dificuldades para reunir os dados. Os moradores não atendem os pesquisadores por mtivos diversos. Os dados são importantes para definição de políticas públicas.

A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) e compreende, além da área urbana, a área rural do Distrito Federal e os municípios de Goiás que integram o Entorno. A Pdad que começou em novembro do ano passado tem como meta visitar 25 mil domicílios.

Além da região central, os agentes de coleta seguem entrevistando moradores de 17 regiões administrativas. Em Goiás, está sendo realizada em Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Luziânia, Padre Bernardo, Planaltina e Valparaíso.

Os agentes de coleta estão indo de porta em porta nas regiões administrativas do Plano Piloto, Sudoeste, Lago Sul e Lago Norte, que, segundo o instituto, são as localidades com menor índice de aplicação dos questionários.

O coordenador de Pesquisas Socioeconômicas do IpeDF, Jusçanio Souza, destaca que a previsão é que a coleta dos dados continue até o final de junho.

“Mais de 70% dos dados já foram coletados e, nessa última etapa, estamos atuando nas áreas onde temos maior recusa, que são nas regiões do Plano Piloto, Sudoeste, Noroeste e nos lagos Sul e Norte, que historicamente são áreas em que temos um índice maior de rejeição à pesquisa”.

A agente de coleta Juliana Santos reclamou ontem (01) que tem dificuldades em reunir os dados.

“Minha maior dificuldade é ser atendida pelos moradores. É um levantamento importante, mas muitos moradores nem vêm à porta. Geralmente, aqueles com quem consigo falar, conscientizo sobre a importância de participar”.

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