A previsão é do prefeito da cidade de Luziânia Diego Sorgatto. O projeto de 48 quilômetros deverá custar R$ 960 milhões
Por Misto Brasil – DF
O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, disse nesta segunda-feira (06) que até o final do ano devem começar as obras do BRT entre as cidades de Luziânia e Santa Maria, no Distrito Federal.
A obra de R$ 960 milhões está confirmada no âmbito do governo federal e está inserido dentro do novo programa do PAC. A licitação deverá ser anunciada em até dois meses.
O prefeito disse que a construção de 40 quilômetros deve demorar dois anos e, depois de pronta, deverá atender a “milhares de usuários”.
Sorgato disse que não tem muito conhecimento técnico do projeto, mas espera que haverá várias estações de embarque e desembarque nesse trajeto que parte do trevo de Luziânia. Estações devem ser construídas na Cidade Ocidental e Valparaíso.
Na entrevista à Rádio CBN Brasília, o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob) do Distrito Federal, Zeno Gonçalves, disse que deverá ter a integração do BRT com o sistema de transporte público do Distrito Federal.
Ele disse que o Departamento de Estrada e Rodagem (DER) já compartilhou com o governo de Goiás os projetos técnicos para que essa integração seja possível. E que devem acontecer outros testes de transbordo, que podem começar por Formosa.
Sobre o VLT (transporte sobre trilhos) entre Luziânia e Brasília, Zeno Gonçalves disse que a Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário deverá fazer os primeiros estudos de viabilidade. Projeto antigo, a proposta nunca saiu do papel.
O VLT após implantado pode transportar numa mesma viagem até 1,2 mil passageiros. O assunto será discutido na próxima quinta-feira (09) na audi6encia pública marcada no Senado Federal. Autoridades do Distrito Federal e de Luziânia foram convidados para discutir o tema proposto pelo senador Jorge Kajuru.
Outro assunto que pode ser discutido é o subsídio do transporte público entre as cidades do Entorno e Distrito Federal. Há uma proposta de subsídios a ser pago pelo governo federal (50%) e o restante dividido entre o estado de Goiás e o DF. Por enquanto, tudo é mera discussão.