Anuário mostra crescimento do mercado de cachaça e de marcas

Cachaça brasileira
Produtores têm investido na venda de cachaça para outros países/Arquivo/Divulgação/Shutterstock
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No ano passado também foram registrados 935 novos produtos, um crescimento de 18,5%, segundo o Ministério da Agricultura

Por Misto Brasil – DF

O número de novas marcas de cachaça cresceu 16% em 2023, o que representa 1.452 selos  que foram colocados no mercado, No ano passado também foram registrados 935 novos produtos, um crescimento de 18,5%.

E 88 novas cachaçarias (crescimento de 7,8%), em relação ao último levantamento.

Com isso, o país passa a ter 10.526 marcas de cachaça, 5.998 produtos e 1.217 cachaçarias registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os dados são do Anuário da Cachaça 2024 (referência ano 2023), anunciado nesta quarta-feira (26) pelo ministério, em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac),. O  anuário pode ser conhecido atrvés deste link.

O volume de produção anual de cachaça, a partir da declaração de produção e estoque dos estabelecimentos registrados  foram 226 milhões de litros, com a região Sudeste detendo o maior volume.

A exportação da bebida chegou a US$ 20.242.453, com um aumento de 0,7% no valor total das exportações, o maior montante da série histórica.

Entre os  estados, Minas Gerais apresenta o maior número de estabelecimentos (504), o que equivale a 41,4% das cachaçarias (36 estabelecimentos a mais em relação a 2022). Destacam-se também os estados de São Paulo (11 cachaçarias a mais), e Paraná (10 cachaçarias a mais).

E entre 76 países de destino da bebida brasileira, o Paraguai se posicionou como o principal deles, seguido da Alemanha e dos Estados Unidos (em Volume).

Os Estados Unidos mantém-se como o maior mercado de exportação em valor, avaliado em US$ 4.653.002, o que representa quase 23% do mercado de exportação da bebida brasileira.

“Os dados são animadores. Apesar do cenário desafiador que o setor da Cachaça tem enfrentado nos últimos anos, eles demonstram uma certa resiliência no enfrentamento dessas dificuldades e, sobretudo, a relevância dos micro e pequenos produtores”, afirmou o presidente do Ibrac, Carlos Lima,

 

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