Lula da Silva tem índices parecidos de reprovação com Bolsonaro

Lula da Silva presidente pronunciamento Misto Brasil
Lula da Silva durante pronunciamento à nação no rádio e televisão/Arquivo/Reprodução vídeo
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Para 46%, a própria situação das finanças “ficou como estava” e 41% das pessoas acreditam que o panorama vai melhorar

Por Misto Brasil – DF

Levantamento divulgado pelo jornal Folha de São Paulo neste sábado (03) mostra ainda que 33% consideram a atual gestão do presidente Lula da Silva (PT) como regular e reprovação chega a outros 33%.

Índices são parecidos com os alcançados pelo antecessor, Jair Bolsonaro (PL), em agosto de 2020, mesmo período do mandato petista.

Os dados apontam ainda que 42% dos entrevistados consideram que a economia piorou nos últimos meses, enquanto apenas 26% viram melhoria. Para 46%, a própria situação das finanças “ficou como estava”.

Apesar disso, 41% das pessoas acreditam que o panorama brasileiro vai melhorar.

Mais da metade dos entrevistados ainda define que a situação do Brasil “permanece igual” quando comparado à época da posse de Lula, em janeiro de 2023.

Em agosto de 2020, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro estava há pouco mais de um ano à frente do Palácio do Planalto em meio à pandemia da Covid-19.

Na época, Bolsonaro registrava aprovação de 37% dos entrevistados, enquanto outros 27% consideravam regular e a reprovação era de 34%, índices parecidos com os atuais do petista.

A maior desaprovação do século ocorreu durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), que era considerado ruim ou péssimo por 70% da população, revelada pesquisa Datafolha de janeiro de 2018.

Durante o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), em abril de 2016, a desaprovação chegava a 63%, enquanto que no primeiro mandato Dilma possuía aprovação de 62%.

O presidente Lula, em agosto de 2008, em meio à crise internacional, contava com a melhor aprovação desde a redemocratização, quando conquistava 64%.

No mesmo período de mandato, os governos anteriores eram aprovados por 41% (segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso), 25% (primeiro mandato de FHC), 38% (Itamar Franco) e 41% (Fernando Collor de Mello).

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