Quedas acentuadas nas bolsas da Ásia. Bitcoin também despenca

Bolsa de Madrid Misto Brasília
Mercado tem variação por influência também de outras bolsas de valores/Arquivo
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A queda de moedas de países emergentes, como o peso mexicano e o real se estende com operações de carry trade

Por Misto Brasil – DF

As bolsas asiáticas tombaram nesta segunda-feira (05), estendendo acentuadas perdas do pregão anterior, após os últimos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos intensificarem preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo. informou o InfoMoney.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei desabou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos, no maior tombo diário desde outubro de 1987, na também chamada “black monday”.

Com isso, o Nikkei apagou integralmente os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, ao acumular queda de 25% desde a máxima histórica que havia atingido em julho.

Em outras partes da região asiática, o sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, a 2.441,55 pontos e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, a 19.830,88 pontos.

A queda de moedas de países emergentes, como o peso mexicano e o real se estende, à medida que os traderscontinuaram a desmontar operações de carry trade em mercados emergentes.

Frente ao real, por volta das 22h30, 10h30 em Tóquio, o iene japonês tinha uma alta de 1,54%. O peso caiu até 2% em relação ao dólar nas negociações asiáticas, prolongando sua perda para o terceiro dia consecutivo.

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em forte baixa à medida que a liquidação global de ações se aprofundou em meio a preocupações de que o Federal Reserve (Fed) está agindo atrasado para dar suporte a uma economia em desaceleração e agora provavelmente precisará aliviar a política monetária agressivamente para evitar uma recessão.

Dados fracos de empregos nos EUA na última sexta-feira acrescentaram mais um golpe à confiança dos investidores globais.

A segunda também será marcada pela divulgação do índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da S&P Global nos EUA, na Zona do Euro, no Reino Unido e na Alemanha.

O Bitcoin está sob pressão de uma aversão ao risco nos mercados globais, que resultou na maior perda semanal do maior ativo digital desde o colapso da exchange FTX em 2022.

A criptomoeda caiu 15% na manhã desta segunda-feira (5) e era negociada próximo de US$ 50.000 por volta das 8h. O token perdeu 26% nos últimos sete dias, a maior perda desde o período da falência da FTX.

No mesmo horário, a segunda maior criptomoeda, Ethereum, desabava 22% no acumulado de últimas 24 horas.

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