Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,6182. O desempenho acompanhou a tendência no exterior
Por Misto Brasil – DF
O dólar à vista operou instável nesta quinta-feira (12) em meio à divulgação de novos dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) retomou o ciclo de afrouxamento monetário, o que trouxe reflexos para o desempenho da moeda norte-americana.
Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,6182 (-0,56%).
O desempenho acompanhou tendência vista no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, fechou em baixa, de 0,41%.
No cenário doméstico, as vendas do varejo no Brasil voltaram a crescer em julho com um desempenho um pouco acima do esperado, com destaque para o setor de supermercados e bebidas.
Os dados de julho mostram que o varejo registrou avanço de 0,6% das vendas em relação ao mês anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), depois de retração de 0,9% em junho — único dado no vermelho no ano.
No cenário externo, países emergentes, como o Brasil, também ganharam apoio da recuperação dos preços de commodities importantes, como o minério de ferro e o petróleo.
O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com as blue chips Petrobras e Itaú Unibanco entre as maiores pressões negativas, enquanto os papéis da Vale ofereceram contrapeso, subindo cerca de 1% na esteira da alta do preço do minério de ferro.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,48%, a 134.029,43 pontos, tendo marcado 134.776,87 pontos na máxima e 133.591,04 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 16,7 bilhões.
De acordo com o analista Alex Carvalho, CM Capital, o Ibovespa, a correção negativa generalizada dos bancos e a queda das ações de Petrobras descolaram a bolsa paulista do movimento mais positivo nas praças acionárias nos Estados Unidos e Europa, embora alta de Vale tenha minimizado as perdas do Ibovespa. (Informações do InfoMoney e do MoneyTimes)