A prévia da inflação de setembro, o IPCA-15, surpreendeu e desacelerou para 0,13%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%
Por Misto Brasil – DF
O Ibovespa, mesmo com notícias positivas, recuou 0,43%, aos 131.586,45 pontos, uma perda de 569,45 pontos. E ao menos os DIs (juros futuros) desceram por toda a curva.
O dólar comercial fechou em alta de 0,23%, a R$ 5,475 na compra e a R$ 5,476 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha alta de 0,35%, a 5.477 pontos.
Na véspera, o dólar à vista fechou em queda de 1,3% com o anúncio de estímulos econômicos na China, a R$ 5,462. Em setembro, a moeda acumula baixa de 2,82%.
E quais são essas notícias positivas? pergunta o InfoMoney. Uma delas: o banco central da China reduziu hoje a taxa de seu instrumento de empréstimo de médio prazo para algumas instituições financeiras, em um movimento consistente com as medidas de estímulo econômico anunciadas na véspera.
A prévia da inflação de setembro, o IPCA-15, surpreendeu e desacelerou para 0,13%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os dados foram inferiores ao consenso, que previam inflação mensal acelerando para 0,30% e taxa anualizada de 4,30%.
“O IPCA-15 de setembro veio muito melhor do que o esperado e, o mais importante, não foi por um motivo pontual. A despeito do ‘Índice de difusão’ ter passado de 53,13% para 55,04%, não tivemos nenhum item, ou grupo específico, ao qual poderíamos atribuir a ‘culpa’ pelo resultado”, disse Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, anotou o InfoMoney.
Apesar disso, ponderou Pedro Caldeira, sócio e assessor da One Investimentos, “as preocupações fiscais continuam pesando; não há uma atualização em relação a essas questões”.