O problema das bets, os cassinos e os evangélicos

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Apesar das suas raízes europeias, o cassino tem feito incursões significativas em vários mercados globais/Divulgação

Segundo dados do Banco Central, as bets receberam R$ 6,51 bilhões de beneficiários do Bolsa Família

Por Genésio Júnior – DF

O povo adora um jogo de azar. Dizem que há 3 mil anos antes de Cristo, se jogava dados oficialmente. Desde 1946 é proibido exploração de jogos de azar por particulares do Brasil. Ouça o áudio do comentário logo abaixo.

Como se não se soubesse da banca do jogo do bicho da esquina.

Leia – Recursos dos programas sociais estão indo parar nas casas de apostas

 

Ao final de 2023, para cobrar impostos no Brasil, face a existência de empresas estrangeiras via plataforma de internet explorando as tais bets, foi possível na prática oficializar o jogo no país.

Na época dos cassinos no Brasil, se colocava Carmem Miranda para cantar. No século 21, se usa promotores como a petista de Holanda e Bezerra ou o bolsonarista está Gusttavo Lima para chamar o povo para jogatina.

Segundo dados do Banco  Central, as bets receberam R$ 6,51 bilhões de beneficiários do Bolsa Família.

De janeiro a agosto deste ano, essas empresas movimentam R$ 20 bilhões.

Ontem, a Confederação Nacional do Comércio encaminhou ofício à Presidência da República falando que isso tem que parar. Já se sabe que o crime organizado está entrando nesse dinheiro que está saindo da economia.

E a bancada evangélica queria barrar os cassinos que iriam atender os ricos. O problema está pegando os pobres.

PODCAST – Comentário do aticulista do Misto Brasil

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