Estão previstos para os famintos partidos políticos, em torno de R$ 600 milhões, somente para as suas manutenções
Por Deolindo de Aguiar – PI
Aproveitando o atual momento da proximidade da eleição municipal deste ano de 2024, você se perguntou quantos bilhões de reais custarão ao povo brasileiro somente para os partidos, sem contar toda a estrutura de apoio envolvendo justiça eleitoral e tudo mais?
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Você acredita na igualdade de oportunidades nas disputas pelos cargos políticos e nos cumprimentos das cotas de gêneros e cores?
Os partidos políticos têm uma fonte anual, o chamado fundo partidário. A dinherama é justificada com a finalidade de atender às despesas operacionais, como manutenção de escritórios, despesas de água, luz e aluguel, dentre outros.
Neste ano, estão previstos, goela abaixo dos famintos partidos políticos, em torno de R$ 600 milhões, somente para as suas manutenções. Para a eleição é outra coisa, o fundo eleitoral para custear as despesas dos candidatos será de aproximadamente R$ 5 bilhões.
Será se esse dinheiro está mesmo sendo aplicado? E de que forma? E os critérios de repartição dos partidos?
Se não bastasse as dezenas de milhares de reais recebidos pelos partidos políticos para a manutenção do fundo partidário e o fundo eleitoral destinado a cobrir as despesas das candidaturas, o Congresso anistiou as multas pelos desrespeitos à legislação eleitoral.
A proposta de emenda à Constituição PEC, aliviando pelo não cumprimento das regras de destinação de recursos para candidatos das cores pretas e pardas, foi promulgada no final de agosto. Com isso, segundo transparência partidária, serão anistiados algo em torno de R$ 23 bilhões.
A bagunça geral, além de um mar de dierama para manutenção e eleição, anistia de um oceano de dinheiro das multas.
Vale a pena refletir.