Bolsa se aproxima das máximas históricas e dólar tem queda

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O mercado de ações é feito pela bolsa de valores e o mercado financeiro/Arquivo/Divulgação
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A promessa de novos estímulos na China, a melhora de projeções para o PIB brasileiro e dados econômicos nos Estados Unidos pressionaram a divisa

Por Misto Brasil – DF

O Ibovespa retomou o fôlego e voltou ao território positivo — e se aproximou das máximas históricas. Nesta quinta-feira (26), o principal índice da bolsa brasileira subiu 1,08%, aos 133.009,79 pontos.

A promessa de novos estímulos na China, a melhora de projeções para o PIB brasileiro e dados econômicos nos Estados Unidos pressionaram a divisa nesta quinta-feira (26).

Em um dia de agenda cheia no Brasil e no exterior, o dólar à vista perdeu força e seguiu abaixo do nível de R$ 5,50.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,4447 (-0,57%)

No cenário doméstico, os investidores repercutiram o Relatório Trimestral de Inflação, registrou o MoneyTimes.

O Banco Central melhorou a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,2% neste ano, mas estima desaceleração da economia no ano que vem.

No documento, o BC também afirmou que as projeções de inflação subiram em todo o horizonte apresentado na comparação com a análise feita em junho, aumentando assim o distanciamento em relação à meta.

Na avaliação do Itaú, o RTI reforçou a leitura de que o recém-iniciado movimento de alta de juros deve se estender ao longo dos próximos meses, em direção à projeção do banco de Selic a 12% ao ano no fim do ciclo de aperto monetário.

O mercado acompanhou novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Na mesma linha do comunicado e da ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ele disse que o atual ciclo de política monetária “está aberto e é necessário observar os dados”.

O fiscal também voltou a preocupar. A Fitch Ratings afirmou que a política fiscal atual do Brasil e seus efeitos não estão acompanhando o forte desempenho da economia nacional e que desafios para o governo federal devem persistir e crescer no próximo ano.

A agência de risco destacou que o desempenho fiscal tem sido mais fraco do que o esperado em relação às projeções orçamentárias iniciais para 2024 e que um descompasso entre a política fiscal e o crescimento do PIB podem afetar a classificação de risco do país, atualmente em “BB”.

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