O governador do Distrito Federal manifestou seu posicionamento ideológico durante um almoço de empresários promovido pelo Lide
Por Misto Brasil – DF
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que não gostou da proposta da reforma tributária, que está na fase de regulamentação no Congresso Nacional.
A observação foi feita numa rápida manifestação aos empresários e líderes de entidades de classe na palestra-almoço dos Líderes Empresariais (Lide), no início da tarde de hoje (01).
O palestrante principal foi o senador Izalci Lucas (PL-DF), que também fez comentários contrários à proposta quer agora tramita no Senado Federal.
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Ibaneis elogiou Izalci pelos dados apresentados e também pelo seu posicionamento político. O senador preside o grupo de trabalho criado no âmbito da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
O governador aproveitou para deixar seu posicionamento ideológico. Ele tem se manifestado contra o governo do presidente Lula da Silva (PT), que é caracterizado pelo centro-esquerda.
“Sou um governador de direita, graças a Deus”, avisou, quando foi aplaudido pelos presentes.
No segundo turno das eleições presidenciais, Ibaneis Rocha anunciou apoio ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição. “Nada mais natural do que esse apoio agora no segundo turno ao presidente Bolsonaro, é um apoio que vai de coração”.
A chapa de Ibaneis recebeu o apoio de Bolsonaro. Durante seu mandato, o governador esteve ao lado do presidente e também apoiou sua campanha.
O governador também tem travado uma batalha política contra a atual direção da Seccional da OAB-DF. O presidente Délio Lins e Silva, tem um posicionamento mais à esquerda.
O governador apoia a chapa oposicionista, representado pelo advogado Cleber Lopes, que é amigo pessoal de Ibaneis. O governador divulgou um vídeo de apoio a Cleber e, quando questionado por Délio Lins e Silva, o Palácio do Buriti se encarregou de divulgar que o presidente da OAB foi assessor do ex-governador Agnelo Queiroz (PT).
Délio foi nomeado assessor jurídico do Jardim Botânico de Brasília, vinculado ao então secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão (PV).